Pele esbranquiçada nos olhos é catarata ou pterígio?

Oftalmologista esclarece dúvidas frequentes dos pacientes

Os pacientes ainda chegam aos consultórios médicos com muitas dúvidas sobre doenças, mesmo aquelas que com sintomas bem distintos. De acordo com o oftalmologista da Clínica Canto, Dr. Geraldo Canto, é comum os pacientes confundirem a catarata com o pterígio. “O pterígio chama muito a atenção, pois altera a estética do olho, deixando-o vermelho, irritado e com uma pele mais grossa no canto, ao que alguns pacientes pensam ser catarata”, conta.

A catarata, raramente, pode ser observada a olho nu e somente é detectada com uso de equipamentos médicos. “A visão do paciente vai se tornando embaçada e não deixa os olhos vermelhos. Só é possível observar sem o uso de equipamentos quando ela está muito avançada e deixando os olhos brancos”, observa o oftalmologista.
Os principais sintomas do pterígio são queimação, sensação de corpo estranho, ardência ocular e olhos vermelhos. Já a catarata tem uma progressão lenta, causando um leve embaçamento que demora a ser percebido pelo paciente. “As causas de ambas também são bem distintas. O pterígio surge devido ao excesso de exposição ao sol sem devida proteção, ou seja, óculos escuros. A catarata é uma doença do envelhecimento natural do olho, que começa a aparecer depois dos 60 anos, embora também possa ser causada por diabetes, rubéola, tuberculose e toxoplasmose”, explica Dr. Geraldo Canto.

Uma cirurgia simples e de rápida recuperação é o tratamento adequado para a catarata, que exige uma lente intraocular para substituir o cristalino opaco, que é retirado. Para o pterígio, apenas o uso de colírios pode tratar lesões pequenas. “A cirurgia só é indicada quando há piora da visão, irritação ocular crônica ou alterações na estética”, conta o oftalmologista. A cirurgia do pterígio é mais dolorida e com pós-operatório mais lento que a catarata. “Fazemos a remoção e transplante de conjuntiva de outro local do olho do paciente para onde foi retirado o pterígio e são realizados de quatro a oito pontos para fixar o transplante”, esclarece.

Em qualquer caso, a prevenção ainda é a melhor forma de evitar quaisquer complicações ou problemas de visão. “É importante consultar um oftalmologista periodicamente. Apenas uma avaliação clínica consegue detectar cada doença e permite ao médico dar as orientações necessárias para cada caso”, orienta Dr. Geraldo Canto.

Sobre a Clínica Canto
Com mais de 30 anos, a Clínica Canto oferece serviços de oftalmologia com médicos especializados, priorizando a qualidade diagnóstica e terapêutica para seus pacientes. Com duas unidades em Curitiba, no Centro e no Seminário, oferece moderna e completa infraestrutura para exames simples ou de alta complexidade e cirurgias oftalmológicas.
Mais informações no site www.clinicacanto.com.br

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