Segunda, 29 de agosto, é o Dia Nacional de Combate ao Fumo

O tabaco é a principal causa de morte evitável no mundo

Cinco milhões de pessoas morrem, por ano, em decorrência de doenças relacionadas ao tabaco, como as cardiovasculares. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS) que ainda revelam que até 2020, o total de mortes aumentará para dez milhões, sendo que 70% das perdas ocorrerão em países em desenvolvimento. 

O diretor científico da Sociedade Paranaense de Cardiologia, Dr. Silvio Barberato, salienta que o tabaco é a maior causa de morte evitável no mundo. “O cigarro é um dos principais promotores da aterosclerose, ou seja, do entupimento progressivo dos vasos arteriais. Quem fuma chega a ter cinco vezes mais chances de sofrer infarto, angina, AVC – acidente vascular cerebral e a obstrução de artérias nas pernas, que levam a claudicação e amputações”, explica.

Segundo Dr. André Langowiski, diretor financeiro da SPC, falta de ar, fôlego curto, dor no peito e nas pernas ao caminhar são alguns dos sintomas de doenças ateroscleróticas no fumante. “Fumar causa o aumento do colesterol LDL (colesterol ruim) e a redução do colesterol HDL (colesterol bom) e se juntarmos o fumo, a má alimentação, o sedentarismo e a obesidade teremos os principais hábitos maléficos à nossa saúde”, salienta o cardiologista.

Quem também sofre com os problemas gerados pelo tabaco são os fumantes passivos, aqueles que estão expostos à fumaça do cigarro. “A possibilidade de o fumante passivo sofrer um infarto chega a ser 24% mais que uma pessoa que nunca foi exposta ao cigarro”, afirma Dr. Langowiski. “Por exemplo, crianças que vivem com tabagistas têm 50% a mais de chance de desenvolver doenças cardiovasculares, problemas respiratórios, alterações do sistema imunológico, déficit de atenção e perda de audição que aquelas que não têm contato”, ressalta Dr. Silvio Barberato.

De acordo com os cardiologistas, quem deseja parar de fumar, mas têm dificuldades, pode procurar o Sistema Único de Saúde (SUS), que oferece tratamentos nas Unidades Básicas de Saúde. “Quando a pessoa larga o vício há, além de menos riscos de ficar doente, uma melhora em sua qualidade de vida e os benefícios são sempre imediatos”, ressalta Dr. Langowiski.

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