Gleisi Hoffmann acusa Richa: “Ele não cuida dos processos, não cuida do estado e a culpada sou eu?”, em sabatina na Rede Mercosul/Record News Paraná

Os oito candidatos ao governo do Paraná participaram do ciclo de sabatinas que terminou ontem, 27

A sabatina com a ex-ministra da Casa Civil, senadora e única mulher candidata ao governo do Estado, Gleisi Hoffmann, da Coligação Paraná Olhando Para Frente, foi a última a ir ao ar da série promovida pela Rede Mercosul/Record News Paraná. Alegando “motivos de agenda de campanha”, ela foi entrevistada, na terça (26), às 13h30, em um programa gravado, pela diretora de Jornalismo da emissora, Ligia Gabrielli, pelo colunista da Rede, Eduardo Simões, e pelos jornalistas de política Roger Pereira e Elizabete Castro, do portal Vanguarda Política. A solicitação foi feita ao Departamento de Jornalismo na segunda-feira ao final do dia. A sabatina foi assistida por alunos da PUCPR.

Os jornalistas perguntaram o porquê da candidata querer deixar o Senado para assumir o governo do estado. “Eu pensei muito se deveria me candidatar. Pesei, observando como se comportou o atual governador nestes quatro anos e cheguei à conclusão que deveria, pois eu nunca vi o atual governador ir a Brasília e mostrar quais eram os projetos para o Paraná”, afirmou.

A senadora foi questionada sobre os R$ 2 milhões e meio que recebeu do grupo CR Almeida e Seara Alimentos. “Eu recebo doações de campanha desde 2006. Nós temos um sistema de financiamento de campanha que não concordo, mas, infelizmente, é dessa forma que temos que pedir”, justificou e acusou: “Eu faço isso de acordo com a legislação, ao contrario do candidato à reeleição, que não queria mostrar suas doações ao TRE e que tivemos que solicitar à Justiça.”

Sobre defender a terceirização do Hospital de Clínicas, Gleisi comentou que contratando pessoas pelo regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), é possível pagar um melhor salário para o funcionário. “Quem me acusa de tentar privatizar o HC é o PSOL e o PSTU. Não tenho como fazer um concurso público pelo padrão que a Universidade Federal do Paraná pode pagar. Se eu contratar pela CLT, temos condições de pagar um salário justo e as pessoas terão os mesmos direitos”, assegurou. “As pessoas que estão me acusando de não dar atendimento médico aos pacientes deveriam por a mão na consciência; isto é um absurdo.”

A candidata foi indagada por ter como assessor próximo, Eduardo Gaievski, acusado de 40 crimes sexuais, sendo 26 de pedofilia. “Vocês, realmente, acreditam que eu como mãe e mulher iria compactuar e empregar alguém que tivesse cometido tal ato? Se ele realmente fez, vai ter que pagar”, enfatizou, mas, considerou que isso não afeta sua campanha, assim como a denúncia de envolvimento de corrupção do deputado petista do Paraná, André Vargas. “Eu lamento o que aconteceu com o André Vargas porque isso afeta a política em geral. Tenho certeza que as pessoas sabem separar as coisas, eu não posso ser responsável pelos atos de outros.”

Com relação à acusação do atual governador de que como ministra e senadora, a candidata teria “atrapalhado” a vinda de empréstimos para o Paraná, na casa dos R$ 800 milhões, Gleisi explicou que, para a liberação de verbas, Beto Richa precisa respeitar procedimentos comuns a todos os estados. “O Paraná recebe muitos recursos. É o segundo ou terceiro em investimentos em rodovias. O empréstimo demorou a chegar porque tem regras a serem cumpridas”, acusou e afirmou que o governo não cumpriu a Lei de Responsabilidade Fiscal, que limita os gastos públicos. “Ele não cuida dos processos, não cuida do estado e a culpada sou eu?”

Na questão da saúde, ela disse que irá aumentar o orçamento para a Pasta. “Nós vamos investir mais de 12% em saúde. Todos os Estados têm direito à Divisão do Fundo Nacional de Saúde e com esse dinheiro, é possível fazer outros programas”, garantiu.

A candidata afirmou ainda que vai continuar trabalhando e apresentando novas propostas. “Temos um projeto, sabemos que podemos fazer uma administração pública diferente no Paraná”, disse.

A sabatina foi transmitida em rede estadual de televisão e via internet, pelo endereço www.redemercosul.com.br e pelo site www.vanguardapolitica.com.br, pelo grupo de Rádios Terra Nativa, coberta pelo portal Bonde.com.br do Grupo Folha de Londrina e pelo Portal Comunicare, dos alunos da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). A série de sabatina foi apresentada do dia 18 ao dia 27 de agosto.

Sobre a Rede Mercosul/Record News Paraná

A Rede Mercosul foi inaugurada em abril de 2002. Ela concentra esforços para relatar os acontecimentos importantes para a população. As coberturas jornalísticas das eleições são exemplo disso. É a primeira emissora do Estado a acompanhar, em tempo real, tudo que acontece no contexto político nos dias decisivos e nas votações. Em dezembro de 2012, tornou-se afiliada à Rede Record News.

Líder de audiência entre as emissoras de notícias, a Record News veio somar qualidade à programação jornalística regional. O conteúdo produzido no Paraná tem destaque em todo Brasil e o foco da rede é o noticiário regional. O telejornal diário, Mercosul News, é exibido há dez anos, tendo ampla densidade entre o público. Atualmente em horário nobre, às 18 horas, antecipa aos paranaenses um resumo dos assuntos importantes.

A Rede Mercosul/Record News PR é sintonizada em UHF analógico no canal 21 em Curitiba e região metropolitana e no digital por meio do canal 22, Digital – canal 21.1 UHF – canal 21, NET – canal 14,Vivo – canal 21 e GVT – canal 321.

Sua área de cobertura estende-se pelas principais cidades do Estado do Paraná, levando seu sinal para mais de 7 milhões de pessoas, que podem acompanhar sua programação através da rede de retransmissoras instaladas no interior e por meio das principais operadoras de TV a Cabo presentes no Estado.

Mais informações: www.redermercosul.com.br e siga-nos no facebook: www.facebook.com/recordnewspr

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