Catarata é a primeira causa de cegueira no mundo

Quando feita a cirurgia, a doença não volta a acometer o paciente

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a catarata é responsável por 51% dos motivos que levam a cegueira. A doença atinge cerca de 20 milhões de pessoas e está relacionada ao avanço da idade: surge, geralmente, depois dos 60 anos. “O envelhecimento natural do olho é a principal causa da catarata. Porém, alguns pacientes podem desenvolvê-la mais precocemente por razões genéticas ou relacionadas a fatores de risco, como uso de corticoide via oral, trauma ocular ou inflamação ocular prévia”, explica Dr. Geraldo Canto, oftalmologista da Clínica Canto, lembrando que o problema pode ser causado também por diabetes, rubéola, tuberculose e toxoplasmose.

A catarata se caracteriza pela redução da transparência do cristalino, o que pode causar a diminuição da nitidez, cores e contraste das imagens. Em alguns casos, pode aumentar a sensibilidade a luz do sol e faróis de automóveis. “A olho nu é possível observar cataratas muito avançadas, pois pode surgir uma mancha branca no centro da pupila”, conta o oftalmologista.

De acordo com ele, o problema pode afetar um ou os dois olhos ao mesmo tempo. “A doença causa a piora lenta e progressiva da visão, desde um leve embacamento no início até a cegueira total quando muito avançado. Casos iniciais podem ser pouco percebidos pelos pacientes e muitos deles só percebem a diferença quando comparam a visão do olho já operado contra o não operado”, relata.

Para diagnosticar a doença, o oftalmologista comenta que é feito um exame para medir a acuidade visual e é observado em microscópio. “Dilatamos a pupila para um diagnótico mais preciso e avaliação do estágio da doença”, esclarece. Ele revela que não existe uma forma de prevenir a doença, mas alguns pesquisadores acreditam que a exposição exagerada ao sol e o tabagismo podem acelerar seu desenvolvimento.

Dr. Geraldo Canto explica que o único tratamento para a catarata é a cirurgia, que tem altas taxas de sucesso. “Sempre é realizado a substituição do cristalino opaco por uma lente intraocular. Existem diversos modelos e tipos de lentes e a indicação do melhor tipo pode variar de acordo com o paciente. As lentes tóricas corrigem também o astigmatismo e as lentes multifocais permitem a independência quase completa dos óculos após a cirurgia, restabelecendo a visão para perto e longe”, conta. Após a cirurgia, o paciente fica curado. “O que pode acontecer depois de seis meses a um ano é a lente ter uma opacidade da cápsula. Caso isso ocorra, um procedimento ambulatorial é capaz de corrigir”, afirma.

Sobre a Clínica Canto
Com mais de 30 anos, a Clínica Canto oferece serviços de oftalmologia com médicos especializados, priorizando a qualidade diagnóstica e terapêutica para seus pacientes. Com duas unidades em Curitiba, no Centro e no Seminário, oferece moderna e completa infraestrutura para exames simples ou de alta complexidade e cirurgias oftalmológicas.
Mais informações no site www.clinicacanto.com.br

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