Cardiologia Sugisawa traz a Curitiba especialista em Insuficiência Cardíaca

Dr. Marco Lofrano Alves, da USP, ministra palestra sobre avanços tecnológicos na área

A Cardiologia Sugisawa promove no próximo dia 22 de outubro, às 19h, a palestra Avanços no tratamento da Insuficiência Cardíaca Refratária: uso dos dispositivos de assistência circulatória, ministrada pelo cardiologista do Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Dr. Marco Stephan Lofrano Alves. “O tema aborda um resumo das indicações, seleção e manejo dos dispositivos de assistência circulatória mecânica em pacientes com insuficiência cardíaca refratária”, conta Dr. Lofrano Alves.

O cardiologista explica que a insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica resultante de vários tipos de doença do coração. “Quando se torna refratária ao tratamento convencional, a única opção terapêutica é o transplante cardíaco”, comenta. Porém, de acordo com ele, o número de transplantes realizados atualmente é muito inferior à demanda, por conta da dificuldade de obtenção de doadores e da logística complexa para sua realização. “Os dispositivos de assistência circulatória têm sido utilizados com sucesso como alternativa para o transplante”, comemora.

Dr. Lofrano Alves salienta que há uma variedade de dispositivos para diferentes situações clínicas. “Basicamente eles servem para manter o bombeamento sanguíneo em ocasiões nas quais o coração perde sua capacidade de gerar um débito adequado”, explica. De acordo com ele, essas tecnologias podem ser utilizadas em pacientes com falência cardíaca aguda em situações de emergência ou em pacientes com insuficiência cardíaca crônica refrataria. “Seja como uma ponte para recuperação do coração, para o transplante cardíaco ou até mesmo como tratamento definitivo”, afirma.

O médico ressalta ainda que a assistência circulatória mecânica vem sendo desenvolvida nas últimas décadas, mas que houve um avanço considerável na utilização clínica destes dispositivos nos últimos 10 anos, em países desenvolvidos. “Estes tratamentos ainda são pouco utilizados no Brasil, com um número limitado de casos.”

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