Afinal, gripe pode mesmo virar pneumonia?

Especialista orienta sobre cuidados para prevenir o agravamento, que pode acontecer em alguns casos 

Com a chegada do inverno, época em que aumentam os casos de problemas respiratórios, uma dúvida comum que surge entre as pessoas é se uma gripe pode evoluir para pneumonia. Embora sejam doenças diferentes, existe sim essa possibilidade de agravamento, segundo explica o pneumologista do Hospital São Vicente Curitiba, Dr. Daniel Takizawa. “A gripe normalmente é uma infecção de via aérea superior que pode evoluir para uma pneumonia quando infecta os pulmões, um exemplo é a pneumonia pelo H1N1, ou pode ocorrer uma infecção bacteriana secundária, que também pode levar à infecção dos pulmões”, esclarece.

Idosos, crianças, pessoas com doenças crônicas ou comorbidades, como problemas hepáticos e renais, cardiopatias, diabetes, DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) e imunossuprimidos estão entre os mais suscetíveis a ter uma evolução para pneumonia quando gripados. “Porém, qualquer pessoa pode desenvolver pneumonia, principalmente em períodos de baixa imunidade. A recomendação é, quando gripado, evitar tabagismo e ingesta de álcool, ter uma alimentação balanceada e se hidratar”, salienta o pneumologista.

Outra atitude fundamental para prevenir essas doenças é se imunizar. A vacina contra a gripe, inclusive, está disponível pelo SUS para toda a população até o dia 24 de junho. Já a vacinação contra a pneumonia é recomendada conforme cada caso, por isso Dr. Daniel Takizawa aconselha buscar a orientação de um médico.

Diferenças entre os sintomas
Os sintomas da gripe e da pneumonia são muito semelhantes: febre súbita, tosse, dor de cabeça, dores musculares e articulares, mal-estar, dor de garganta e coriza. “Porém, na pneumonia pode haver febre mais alta, acima de 38ºC, tosse com coloração esverdeada ou amarelada, falta de ar ou dor torácica ao respirar”, detalha o pneumologista.

O inverno é um período que favorece as doenças respiratórias devido ao ressecamento da mucosa das vias áreas pelo frio, o que pode facilitar as infecções. “Essas doenças são comuns no inverno também pela aglomeração das pessoas em ambientes fechados e pouco ventilados”. Por essa razão, orienta o médico, é indicado sempre deixar janelas abertas. “Além disso, é necessário lembrar da lavagem das mãos, utilização de álcool em gel e uso de máscaras.”

Sobre o Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF
O Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF, formado pelo Hospital São Vicente Curitiba, fundado em 1939, e pelo Hospital São Vicente CIC, inaugurado em 1973, atende a diversas especialidades, sempre pautado pela qualidade e pelo tratamento humanizado. Referência em transplantes de fígado e rim e nas áreas de Oncologia e Cirurgia, desde 2002 o Grupo é mantido pela Fundação de Estudos das Doenças do Fígado Kotoulas Ribeiro (FUNEF).

O Hospital São Vicente Curitiba é um hospital geral de alta complexidade. Em uma estrutura moderna, conta com pronto-atendimento, centros médico, cirúrgico e de exames, UTI, unidades de internação e centro de especialidades. Possui o selo de certificação intermediária de transplantes hepático e renal da Central Estadual de Transplantes do Paraná e seu programa de Residência Médica é credenciado pelo Ministério da Educação (MEC) nas especialidades de Cirurgia Geral, Cirurgia Digestiva, Cancerologia Cirúrgica e Radiologia.

A instituição integra ainda a lista de estabelecimentos de saúde que atendem ao padrão de qualidade exigido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, órgão regulador vinculado ao Ministério da Saúde. Mais informações no site www.saovicentecuritiba.com.br.

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