Volta às aulas é sinônimo de preocupação com peso das mochilas

Em fevereiro completa um ano que está em vigor no Paraná, a lei 17.483/13, do deputado Luiz Eduardo Cheida, que limita o peso do material escolar carregado por alunos da educação infantil e do ensino fundamental. As crianças até dez anos não podem carregar mochilas acima de 5% da sua massa corporal e para as mais velhas, o peso limite é de 10%.

A sobrecarga pode trazer problemas para a coluna dos pequenos, explica o Dr. Giuliano Martins, fisioterapeuta e diretor regional da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRColuna) e do ITC Vertebral Curitiba. “Os cuidados na infância são necessários para evitar futuros problemas, como desvios de postura, escolioses, lordoses cervicais e lombares, além de dores em toda a musculatura”, alerta.

O especialista explica que o peso máximo depende de cada aluno. “O peso varia de acordo com a idade da criança ou adolescente e a forma como ele será carregado. Mas o que devemos fazer é usar nosso bom senso. Uma criança de cinco anos, por exemplo, deve carregar no máximo um quilo, já um adolescente de 15 anos suporta no máximo, cinco quilos, e isso se a mochila for adequada”, salienta.

O fisioterapeuta orienta que as mochilas de rodinhas são a melhor forma de carregar peso sem prejudicar a coluna. “Essas mochilas evitam o peso sobre os ombros e as costas. Mas, se não for possível, deve-se usar as alças das mochilas cada uma em um braço e respeitando o limite de peso do seu corpo e sua idade”, ensina. Quem está acostumado a sobrecarregar um dos lados do corpo pode sofrer dores, desvios posturais e até mesmo hérnia de disco, com o passar do tempo.

Os cuidados também abrangem as bolsas carregadas debaixo do braço. “O importante é sempre dividir a carga nos dois membros para evitarmos problemas futuros. Sempre deve se ter bom senso e lembrar que nosso corpo foi feito para fazer movimento e não para carregar peso”, enfatiza.

ITC Vertebral Curitiba: O Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral Curitiba é uma entidade de profissionais que desenvolveu um método não-cirúrgico para tratar hérnia de disco e outras lesões da coluna, como lombalgia, cervicalgia, artrose, dentre muitas outras. Criado em 2005, pelo fisioterapeuta cearense Helder Montenegro, presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRColuna), a Instituição ganhou visibilidade nacional, expandindo suas operações para 28 cidades de todo o país. Em Curitiba, o ITC Vertebral está presente desde 2011 e seu diretor regional é o fisioterapeuta Dr. Giuliano Martins.

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